05 DE FEVEREIRO DE 2015
Construção
de cena a partir do Jogo Teatral - hoje tive uma experiência exemplar... Nossa
professora - Lara Couto - me surpreendeu ao aplicar exercícios que eu já
conhecia, mas fez com tanta garra que me empolguei para fazer. Começamos com
aquecimento e alongamento... Preparamos o corpo e a voz para reconhecermos
nosso espaço cênico caminhando pelo palco. Marcamos 4 pontos aleatórios e os
usamos como marcos de cena. Num jogo que parecia simples no começo, mas que no
final se mostrou de suma importância para construção da ação cênica.
A partir
de uma partitura simples, andamos no palco e atuamos conosco e com os outros
atores de cena durante a caminhada e depois em nossos pontos de
"marco". Em seguida recebemos um tema para a cena - PROFECIA.
Tratamos logo de usar o apocalipse que é uma prefecia que todos reconhecemos.
Criamos a confusão, a chegada de Cristo e a salvação de alguns em detrimento de
seu arrebatamento enquanto outros ficaram na danação. Após apresentação
recebemos uma direção e descobrimos que nossa profecia se referia à história
Grega "Édipo, Rei". A partir de nossas ações (que criamos pensando em
uma profecia) a professora incluiu o texto e o resultao ficou bem mais
agradável e natural.
Conclusão:
a construção da ação a partir do jogo fica mais emocionante e a criação da cena
a partir da ação de torna mais natural e bonita.
Aula de 05 de Março de 2015
Leitura do texto "Édipo,
Rei" de Sófocles
Uma
primeira leitura tende a não necessitar comentários, mas a aula junto com Lara
torna a leitura bem mais dinâmica... Revisamos em certos pontos os fatos lidos
e nos pronunciamos dando interpretação ao texto lido, o que foi entendido da
história contada e marcando qual ponto se torna marcante no texto. Crianmos uma
'storyline' do texto. De fato percebo que é difícil fazer uma
leitura de texto com palavras e termos deconhecidos, falando de deuses que tem
significado para os gregos da época. Mas conseguimos interpretar as intenções
do roteiro. Algumas vezes demos dois sentidos, coerentes, mas percebo que há
muito mais...
RELEASE:
Edipo, rei de Tebas recebe os sacerdótes e os decanos do povo que voltam das
oferendas do templo de PalasAtena, onde foram pedir misericóridas pelas pragas
e maselas que estão sofrendo e esperam que o seu Rei os dê uma solução. O mesmo
pede a seu cunhado Creonte (que aparece como rei de Tebas em
"Medéia") que vá ao Oráculo de Delfos consultar Tirésias sobre uma
profecia que sane os problemas. Em seu retorno, Creonte diz que apenas vingando
a morte do Rei Lion, antecessor de Édipo, os problemas serão sanados.
Édipo
então se coloca como um Rei justo que dará exílio ao assassino de Lion, se este
se proclamar e louros àquele que porventura entregue ao julgamento o culpado,
mas Tirésias fala por meio de enigma quem é o culpado pelo crime, então o povo
pede a Édipo que traga-o ao reino para elucidar o caso. Várias situações são
reveladas e diversos conflitos acontecem... Acusações de traição e descobertas
fabulosas que se tornaram fundamentos de estudos da psicologia e psicanálise, criando
os tão famosos complexos de Édipo e de Jocasta, onde crianças criam um laço
afetivo intenso com suas mães e vice versa.
CÁDMO:
Fundador da Cidade de Tebas
TEBAS:
Cidade-estado da Antiga Grécia
RAMOS
SÚPLICES: Ramos enfeitados de lã usados para pedir súplica por algum fato ou
praga no período dos antigos deuses gregos
DECANOS:
os mais antigos membros de um corpo diplomático
ZEUS:
deus grego filho de Cronos e Reia, regente supremo do Olimpo - morada dos
deuses
PALAS: ou
Palas-Atena, foi a deusa grega mais representada nas artes antigas.
Representava a sabedoria e a estratégia de guerra. Era padroeira de várias
regiões da Grécia antiga citada em diversas obras como Iliada e Os Luziadas
AUGÚRIO:
adivinhação
HADES:
irmão de Zeus, regente do mundo dos mortos que levva o seu nome.
SÓTER:
General macedônico de Alexandre, fundou a dinastia ptolomaica no egito.
Conhecido como o Rei-Salvador
HIPNOS:
deus grego filho de Nix (noite) responsável pelo sono, como reposição do dia de
trabalho e não da fadiga. É um daemon grego (interfere diretamente no espírito
dos mortais.
TÂNATOS:
irmão gêmeo de Hipnos que personifica a morte, ou responsável pelos mortos.
DELFOS:
Cidade grega que era considerada o centro do universo (omphalos) onde se
situava o Oráculo de Apolo
APOLO: deus
grego da juventude e da luz (as vezes chamado de Febos - brilhante) Era símbolo
de beleza grega, representava a purificação dos mortais e inspirava as
profecias.
VATICÍNIO:
previsão
TYKHE -
acaso
...CONTINUA...
Aula dia 06 de Março - reposição
concluímos
a leitura do texto de "Édipo, Rei". Lara, a professora, pediu que nos
uníssimos para montar a primeira cena em "Story'nPictures".
O drama
de "ÉDIPO" circula a razão humana, o acaso do destino e o Oráculo.
Édipo, prepotente se torna frágil enquanto o destino faz cumprir as profecias
do oráculo. Dois são os principais argumentos - a família e o destino predito.
Édipo se sente superior à desisão dos deuses, mentiras contadas são reveladas
para dar cabo à trama. Jocasta, mãe-esposa, se auto condena após julgamento
próprio, talvez por remorso de ter entregue o próprio filho à morte, ou por
descobrir que um estranho foi mais piedoso deixando-lhe vivo, talvez por
descobrir que foi progenitora de crias de sua própria criação, ou ainda por ter
desacreditado das profecias e então ter percebido que a razão é dos deuses.
Édipo faz seu julgamento valer antes da decisão dos deuses e se automutila como
punição maior, Mesmo não esperando a decisão do oráculo, faz valer sua palavra
de exílio ao culpado, sendo agora cego e equivalente a Tirésias que antes já o
havia criticado por não querer ver. Como o verdadeiro pai, Édipo tenta burlar o
destino previsto pelo oráculo, fugindo de tudo que o provocaria a agir conforme
predito, foge de perto dos pais que ele achava que eram verdadeiros. Por fim
Jocasta se enforca no leito nupcial e Édipo fura os olhos e se condena ao
exílio, deixando seu reino e sua prole como herança ao cunhado Creonte.
A cena
vai ate a chegada de Creonte.
Em sala
começamos pensando em iniciar a cena com o Sacerdote fazendo a leitura dos
augúrios, jogando na pira as entrenhas de sacrifícios, na boca de cena.
Sai o
sacerdote e entra Édipo, do centro da alta do palco: "Descedentes de
Cadmo! Por que trazeis ramos súplices? Tens a primazia da palavra. O meu
intuito é dar total auxílio".
O povo
que entrou pela plateia se junta ao sacerdote que desceu do palco e ficou no
meio da platéia.
SACERDOTE:
"Naufraga a Pólis. Morre no solo - calices de frutas; morre no gado, morre
na agonia do aborto. Recém chegado a Tebas nos poupaste do ônus que impôs a
Esfinge, ajuda agora Édipo, pois todos clamam, todos te suplicam uma saída.
Melhor entre os melhores, reergue a pólis.
Aula dia
12 de Março de 2015
Conta o
mito que Tirésias indo orar no monte Citorão, situado entre Colono e Tebas,
encontrou um casal de serpentes copulando. Ele então matou a fêmea e
imediatamente foi transformado em mulher. Sete anos depois, retornando ao
monte, encontrou outro casal de serpentes e desta vez matou o macho, voltando a
ser homem. Sendo então conhecedor da sexualidade tanto feminina quanto
masculina, proveniente de todos os sentidos e sensações de genitálias, foi
convocado por Zeus para auxiliá-lo em uma dúvida que tinha junto a sua esposa
Hera. Quem sentia mais prazer no sexo? O homem ou a Munlher? Temeroso de dar
razão a um em detrimento a outro, Tirésias disse que se o prazer pudesse ser
dividido em 10 partes, nove delas seriam da mulher. Irada, Hera o cegou. Por
piedade, ou pelo prazer da vitória na peleja, Zeus o deu o poder da previsão
(mantis). Tirésias, que era mestiço filho de uma ninfa, e por tanto teria um
tempo de vida prolongado, tornou-se então o Elucidador do Oráculo dedicado a
Apolo na cidade de Delfos. Alguns autores e roteiristas atribuíram a Tirésias a
situação de hermafrodita.
Tirésias
é personagem marcante em Édipo, Rei, pois é o responsável por trazer ao povo a
profecia que aniquilaria toda a felicidade da família do monarca. É também
citado na Ilíada, de Homero, quando Odisseu (Ulisses) se perde no caminho de
volta a Ítaca e desce ao hades para pedir o auxílio do adivinho. Foi tema do
espetáculo surrealista de Apollinaire "As Mamas de Tirésias", que em
meio aos horrores da segunda guerra traz frases de pacificação, num texto de
cunho feminista colocando Tirésias como um transexual que teria por isso o
poder de dominar o homem, já que teria o conhecimento das frustrações
machistas.
Sua
participação em Édipo, o transforma no antagonista quase que mais heróico que o
próprio protagonista do enredo, pois o mesmo, sendo cego, tenta mostrar a Édipo
o que ele não consegue enxergar mesmo tendo visão. Sábio, nega-se a falar sobre
as profecias destinadas ao rei, por saber que o mesmo se valeria de sua posição
hierárquica para subjulgar a verdade nas palavras do vidente. Então, deixa para
reflexão, que a cegueira que o acompanhava o mostrava mais verdades que a
ilusão de visão que Édipo tinha, levando o rumo da peça para a cegueira imposta
à Édipo, por ele mesmo, por não ter enxergado a verdade antes. Então Tirésias
aparece para fundamentar a cegueira de Édipo no final.
É claro,
são situações complexas. Édipo não deveria fugir de Colono para escapar do
destino predito pelos deuses, mesmo porque se é destino, não tem como escapar.
Ao chegar a Tebas, ele nunca imaginaria que a Rainha era sua mãe, mesmo porque
sua mãe estava em Colono. Porém se ele se atenta-se ao que lhe foi dito, quando
questionou a paternidade de Pólibo, seu então pai. e recebeu como resposta uma
profecia, que os deuses destinaram para ele um fim trágico. Ele começa, a
partir daí a desrespeitar a vontade dos deuses.
"
O tema de
Sófocles é o destino humano, o destino do herói que sofre e é destruído. Suas
tragédias são marcadas por dois tipos de sofrimento, aquele que advém de um
excesso de paixão e aquele que brota de um acidente. O mal produzido pelo homem
é formado no molde fixo do caráter humano e o acidente decorre da natureza do
universo. Embora Sófocles aceitasse oficialmente os deuses gregos, estes não
afetavam sua filosofia.A peça mais antiga de Sófocles, Ájax, ainda apresenta
influências de Ésquilo e uma estrutura dramática muito simples. Nas suas obras
seguintes, vai gradualmente tomando um rumo oposto, adotando uma forma
excessivamente lacônica e abrupta para finalmente encontrar o meio-termo entre
ao dois estilos, atingindo o método apaixonado e no entanto contido que
caracteriza todas as suas últimas peças; as únicas que chegaram até a nós.
Entre as obras de Sófocles que merecem destaque, seguem-se Antígona, a tragédia
da mulher que enfrenta as leis e o governo para respeitar os mandamentos
divinos e morais, mas acaba massacrada pelo Estado. Sua obra-prima, contudo, é
Édipo rei (na verdade, o título da tragédia seria "Édipo o Tirano",
mas devido a uma série de traduções incorretas, o título "Édipo Rei"
acabou por prevalecer popularmente) a tragédia do homem perseguido pela
fatalidade do destino: transformado em rei, busca um assassino que, na verdade,
é ele mesmo, descobrindo, ao final, ter matado seu próprio pai e desposado a
própria mãe."
disponíel
em http://www.infoescola.com/biografias/sofocles/ consulta:
13/03/2015
A
prepotência que Édipo assume ter, não lhe é tranparente. Ele provavelmente foi
compilado a se tornar assim, por ser revolucionário e querer ser dono de seu
próprio destino, não tendo que fazer o bem ou o mal apenas por que os
deuses assim o quiseram. Era perceptivelmente adorado por seu povo, e talvez
esse estado que tenha provocado o ciúme dos deuses, dando-lhe seu trágico destino,
já previsto antes mesmo de seu nascimento. Neste caso provocamos as ideias de
"se", ou seja, se os deuses já sebiam que Édipo se tornaria
independente e adorado, e isso não lhes agradaria, por que não eliminá-lo antes
de nascer, ou após seu nascimento? Deixá-lo para servir de exemplo? Lembrando
que apesar dos temas de Sófocles serem transcendentes... ultrapassarem as
barreiras do tempo e nos provocar a sensação de que aquilo foi escrito para
nós, devemos lembrar que as mancias eram mitos e as peças de teatro, como
provocadoras de ilusão da realidade. Eram usadas para incitar o povo a temer
não apenas aos deuses, mas principalmente seus sacerdotes.
A aula de
hoje começou com aquecimento corporal, alongamento e tonificação do plexo e um
exercício rápido de coordenação motora. Depois tivemos 10 minutos,
cronologicamente contados para nos organizarmos e passarmos os últimos detalhes
de nosso trabalho da aula anterior. Então apresentamos os quadros que
criamos para as cenas. No primeiro momento apresentamos marcações simples para
a entrada de Édipo, que no texto já inicia com diálogo, então provocamos um
prólogo, que pode ser extendido para a entrada do público. A
"mantike" (leitura dos augúrios) estará sendo realizada enquanto o
público entra em cena. O sacerdote, em transe, como nos antigos rituais dos
augúrios, recebe das Greias ou Moiras as entranhas de animais para adivinhar o
porque das pragas em Tebas. Podemos usar aí uma sonoplastia sombria, junto com
os sibilos das tais bruxas, que conversam por ondas mentais, até a frustração
do sacerdote por não conseguir entender o que está acontecendo e levando o povo
a uma revolta organizada que levará as portas do palacio do Rei uma passeata de
decanos e representantes para pedir que o mesmo resolva o problema. Enxugamos o
texto para que frases representativas ilustrassem o sentido do todo. Marcamos
algumas repetições de frases, que ainda estão cruas e podem ser mais temperadas
de acordo com o entender da história. Ainda estamos assimilando as intenções de
cada fala e de cada personagem.
Ficou como atividade de casa a
chegada de Creonte e a solução que ele trouxe do oráculo para os problemas da
cidade de Tebas.
A
apresentação do segundo grupo foi bem contemporânea, feita com palavras soltas
das falas do texto, que fazem referência a discussão de Édipo e Tirésias.
Fizeram duplas e se posicionaram pelo palco, e a cada palavra proferida por um
ou outro personagem, as duplas repetiam como eco, ou espelho. No segundo
momento da aula, a professora pediu que eles se apropriassem de frases mais
completas, pois só as palavras, por mais interessante que tenha ficado, não
estava dando o sentido da cena no contexto geral da história, remetiam apenas a
ação (uma briga, ou discussão). Começaram em sala, mas ficou como exercício de
casa do grupo.
18 de
março
19 de
março - reposição
25 de
março
ensaio de
Édipo. foram cenas intensas... Lara passou as frases do texto que farão parte
do espetáculo. O dialogo de Édipo com o povo e depois com Creonte.
REGISTRO DE 28 DE
ABRIL A 19 DE JUNHO
Esse segundo semestre foi intenso e
para mim um pouco confuso devido a uma disfunção psicodepreciativa que me
aconteceu. Esse fato resultou em uma falta de registro por data decorrente a
deficiencia de minha presença em algumas aulas. Mas o resultado alcançado foi
compensador e não deixou vestígios de "problemáticas" provenientes de
qualquer falta de conteúdo.
O processo de aprendizagem na
disciplina se deu a partir da repetição sistemática das marcações de cena
acompanhadas com a leitura de alguns textos de apoio. A direção da professora
Lara Couto deu suporte à absorção do conteúdo previsto. O uso de uma linguagem
simples e de fácil entendimento por todos foi um dos fatores que valorizou e
auxiliou no processo de ensino aprendizagem.
Durante o percurso, a professora usou
de uma técnica de direção para nossa associação à interpretação baseada em
quadros, ou HQ. Dentro de intervalos, haviam reflexões sobre o trabalho
efetuado. A primeira cena do espetáculo escolhido, Édipo, foi ensaiado como uma
jogo onde todos repetiam a frase para que o responsável por ela pudesse se
apropriar de um ou outro sentimento emitido durante a leitura e formulasse sua
maneira de representar.
Outra técnica usada foi a associação a
um animal. Foi um jogo interessante que envolveu a todos. Cada um sentia um
animal interno e a regra do jogo era que a cada ordem da professora esse animal
fosse aflorando até tornar-se 100%. Depois recolhido e misturado ao nosso
personagem com um percentual que o tornasse humanizado. No meu caso, esolhi um
urso. Acreditei no momento que poderia se assemelhar à Édipo, que era meu
personagem, pela arrogância vinda de seu poder e força. Sustentei, como mandou
a direção, o animal junto ao personagem durante todos os ensaios e até a
apresentação final.
Outra técnica usada foi a visualização
de fora da cena, como construiamos imagens, a cada formação a professora pedia
que alguém ficasse de fora da montagem listando "solucionásticas"
para a realização da mesma. Foi assim na montagem da aparição de Tirésias na
discussão com Édipo. Houve a formação de uma imagem que representava as várias
vozes do Profeta responsável pelo Oráculo de Delphos.
O jogo das três vezes também foi usado
durante o processo. Nomeado por Lara, nós realizávamos a cena, apresentávamos,
discutíamos sobre certo e errado, ensaiávamos e voltávamos a apresentar... Três
apresentações com reflexão antes da Lara passar o que deu certo e o que não
deu. Daí misturamos nossas ideias com as orientações dadas pela direção e temos
a cena pronta.
A reflexão sobre todo o processo se
converte ao resultado final. Houveram vários problemas, onde minhas faltas
foram um deles, outro problema perceptível era a dificuldade de leitura pela
falta de costume dos alunos. Durante todo o processo eu entrei em várias
discordâncias, por ter idéias diferentes de direção, mas abri a mente e concebi
a ideia de ser dirigido. Não tenho muitos registros devido aos ensaios serem
periódicos e repetitivos, fazendo meu discurso se tornar mediocre. Resolvi
então dividir os registros entre textos e imagens captadas e finalizo com a
filmagem da apresentação.
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