Aula 1: Roteiro e ação
AULA
01 – EMOÇÃO E AÇÃO FÍSICA 01
OBJETO DE CONHECIMENTO:
RECONHECER emoções e ações físicas
|
Toda ação física do nosso corpo parte do resultado
direto de uma reação, seja ela física ou emocional. As emoções têm o poder de provocar
ações físicas diversas. Cada pessoa reage a uma emoção de forma diferente de
outra pessoa, de acordo com o momento em que ela está passando e do ambiente em
que ela está. Muitos outros fatores podem interferir na reação de uma emoção.
No vídeo usamos como exemplo o desenho
“DIVERTIDAMENTE”, que mostra as reações de uma adolescente de acordo com as
emoções que ela tem em momentos diferentes da própria vida. Algo que a fazia
feliz enquanto criança, quando lembrado traz um saudosismo que agora a deixa
triste. As recordações de sentimentos ou de lembranças podem trazer emoções
diferentes daquelas que elas causaram no ato do acontecimento.
A ação física do corpo provocada por essas emoções é
chamada de “EXTERNAÇÃO”. Uma teoria teatral de Constantin Stanislavski que
reforça a ideia do ator de que recordar emoções para atuação nem sempre é a
melhor opção.
No desenho os personagens
que representam as emoções são a alegria, tristeza, nojo, raiva e medo e cada
um é responsável por ações físicas diferentes que fazem parte do cotidiano da
adolescente. O mesmo sentimento pode aparecer para situações diversas, como por
exemplo a alegria. Se você gosta de sorvete de chocolate e toma uma colher bem
cheia dele, você fica feliz... Se você ganhar na megasena também fica feliz,
mas as reações ou ações físicas do mesmo sentimento são diferentes. Em teatro
devemos buscar situações que tenham reações físicas relacionadas as ações
citadas no texto para tentarmos criar as cenas. Isso chamamos de referências
cênicas.
Fiquem ligadinhos e vai
ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo e ler o texto acima,
escreva suas percepções.
1 – Cite o nome de dois
sentimentos representados no desenho “DIVERTIDAMENTE”
2 – Escolha um dos
sentimentos e descreva uma lembrança de sua infância que o represente.
3 – Com base na resposta
número dois, descreva quais ações físicas o sentimento que você citou provoca
em você.
Aula 2: Sensações e
sentimentos
AULA
02 – EMOÇÃO E AÇÃO FÍSICA
OBJETO DE CONHECIMENTO: perceber
as emoções e reações físicas
|
Nós, seres humanos, somos dotados de emoções, que
estão presentes em todos os instantes da nossa vida. É assim na
infância, na adolescência (onde elas se afloram e presenciamos um verdadeiro
turbilhão), na fase adulta e até na velhice. Não importa a idade ou a situação,
os sentimentos sempre vão nos acompanhar.
Eles podem ser positivos e
negativos, previsíveis ou chegar de surpresa. Alguns de nós podem ter mais
facilidade em expressá-los, enquanto outros tentam escondê-los. Mas você sabe
compreender e, mais do que isso, controlar as suas emoções?
Ter a gestão dos nossos
sentimentos é muito importante para que possamos nos compreender
melhor, ressignificar sensações ruins e respeitar os nossos próprios
limites em diferentes situações. Quer saber como fazer isso? Então, não perca
uma só linha deste artigo que produzimos especialmente para você. Qual a
definição de emoção?
A palavra emoção, ao que tudo
indica, vem do latim ex movere, que quer dizer, em uma tradução
livre, “mover para fora”. A derivação faz sentido, uma vez que demonstrar
nossos sentimentos nada mais é do que colocar para fora o que se passa no nosso
interior.
Significado
A emoção é uma sensação que pode
causar até mesmo impactos físicos, provocados por estímulos de diferentes
naturezas. Eles podem ser sentimentos ou episódios específicos. Vivenciar uma
emoção, no entanto, é uma experiência bastante particular: assim como você pode
sentir ela de uma forma, outra pessoa pode demonstrar de uma maneira diferente.
A alegria, por exemplo, pode trazer reações físicas como o sorriso e
o aumento dos batimentos cardíacos, assim como também alteração na respiração e
até choro.
Quantas emoções sentimos?
Você já parou para pensar quantas
e quais são as emoções que sentimos? Um grupo de pesquisadores do Laboratório
de Interação Social da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, fez
um estudo sobre o assunto e matou essa charada. Depois de observar
mais de dois mil vídeos na internet que retratavam as reações humanas e pedir
que eles fossem vistos por 853 pessoas, os cientistas chegaram à conclusão de
que nós somos capazes de expressar 27 tipos de emoções principais.
Conheça os 27 tipos de emoções:
Então, confira a lista completa
logo abaixo, apresentada em ordem alfabética e não de relevância.
Admiração
Adoção
Alívio
Anseio
Ansiedade
Apreciação estética
Arrebatamento
Calma
Confusão
Desejo sexual
Dor empática
Espanto
Estranhamento
Excitação
Horror
Inveja
Interesse
Júbilo
Medo
Nojo
Nostalgia
Raiva
Romance
Satisfação
Surpresa
Tédio
Tristeza.
A teoria da equipe da
Universidade de Berkeley é recente, publicada apenas em 2017. Mas há muitos e
muitos pesquisadores que estudam as emoções há bastante tempo. Vamos conhecer
alguns dos estudos desenvolvidos por eles.
Teoria das emoções básicas
Esta teoria define raiva, medo,
alegria e tristeza com as quatro emoções básicas que todo o ser humano sente. Elas
são elementares e, a partir delas e suas combinações, que surgem as mais
complexas. A designação “básicas” também tem a ver com os pesquisadores
acreditarem que elas são vitais para a nossa sobrevivência.
Seis emoções universais
Depois de outros estudos,
incluindo os de Charles Darwin, foram descobertas mais duas emoções
universais, além das quatro básicas já descobertas. Então, a surpresa e o nojo
foram somados à lista prévia. Normalmente, essas duas emoções não veem sozinhas
e são acompanhadas não só por outras sensações, como também manifestações
fisiológicas. A surpresa, por exemplo, está diretamente ligada à alegria e a
tristeza, podendo manifestar sintomas como alteração respiratória e da
frequência cardíaca, além do aumento do tônus muscular. Já o nojo está mais
próximo do medo e da raiva e, normalmente, desencadeia problemas gastrointestinais
e náuseas.
A roda de emoções
Essa é uma criação do
professor Robert Plutchik, que tenta mostrar, através de um diagrama em
formato de estrela de oito pontas, como a combinação de emoções pode resultar
em um terceiro sentimento. Na roda de emoções, cada ponta representa uma
sensação primária com o seu par oposto: antecipação e surpresa, confiança e
nojo, irritação e medo, alegria e tristeza. A partir daí, pode ocorrer uma
combinação grande de variáveis, que vão dar origem a outros sentimentos. Por
exemplo, confiança e alegria propiciam o amor, enquanto raiva e
nojo levam ao desprezo. Segundo Plutchik, as emoções básicas devem prevalecer
sobre as demais e são aplicáveis tanto aos homens quanto aos animais.
Teorias somáticas
São aquelas teorias que analisam
mais os reflexos físicos causados pelas emoções do que elas, em si. Um dos
estudos somáticos mais conhecidos é chamado James-Lange, dos
pesquisadores William James e Carl Lange. Segundo eles, as
emoções são resultado de reações fisiológicas que temos perante os
acontecimentos. Assim, nossos sentimentos dependeriam de como os estímulos
físicos são interpretados pelo nosso cérebro. Em outras palavras, de acordo com
esta teoria, suar frio e o aumento da frequência cardíaca geram o medo e a
alegria, por exemplo, e não ao contrário. Dentro do assunto emoções, existe
ainda uma categorização importante: nossos sentimentos podem ser divididos em
primários ou universais e secundários ou adquiridos.
As emoções primárias são aquelas
seis que descrevemos mais acima: raiva, medo, alegria, tristeza, surpresa e
nojo/aversão.
Até aí, tudo bem, nós já sabemos.
A informação nova aqui é a subdivisão em emoções primárias adaptativas e
desadaptativas.
No primeiro grupo, estão raiva,
medo, alegria e tristeza. Essas quatro emoções se adaptam ao nosso estado de
espírito. Se estamos bem, a alegria se sobressai e as outras desaparecem – e
vice-versa. Já o nojo e a surpresa podem extrapolar todos os limites.
Geralmente, são aqueles
sentimentos que causam as brigas e os desentendimentos.
O que são emoções secundárias ou
sociais e adquiridas?
Ao contrário das emoções da
categoria anterior, estas são aquelas que não nascem conosco ou que estão
presentes em todos nós.
Elas são adquiridas ao longo da
vida, seja por uma influência familiar, da religião ou da própria sociedade. São
exemplos de sentimentos secundários: culpa, ciúme, vergonha, orgulho e vaidade.
As emoções, sejam elas primárias ou secundárias, podem se manifestar das mais
diversas maneiras. Nossas ações, expressões e vozes são exemplos de
demonstrações possíveis.
Assim como a tristeza está ligada
ao choro e à melancolia, a alegria tem a ver com o sorriso e o brilho nos
olhos. Se o medo pode tirar o seu sono e deixar você paralisado, a raiva pode
fazer a sua pele corar e o seu sangue subir. Até a mesma emoção pode provocar
sensações diferentes. Você pode bocejar de tédio, enquanto outra pessoa talvez
busque fazer algo diferente para ocupar o seu tempo ocioso.
Texto retirado de https://www.sbcoaching.com.br/blog/emocoes/
em 14 de setembro de 2020
Fiquem ligadinhos e vai
ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo e ler o texto acima,
escreva suas percepções.
1 – Cite duas emoções
básicas narradas no vídeo e no texto acima.
2 – Tanto no vídeo, quanto
no texto acima, citamos pesquisas de Darwin. Quais são as emoções universais
que Charles Darwin inclui entre as emoções básicas?
3 – De acordo com o texto
acima, o que é a Roda de Emoções?
Aula 3: Grécia
AULA
03 – GRÉCIA 01
OBJETO DE CONHECIMENTO:
reconhecer o teatro Grego
|
Uma das mais ricas formas de arte da Antiguidade
O teatro grego teve origem
na Grécia Antiga, por volta do século V. a.C, onde havia o costume dos cultos e
oferendas aos deuses gregos. Com função social e cívica, o teatro e suas
representações estavam associados às festividades religiosas, sobretudo, às
celebrações que saudavam o deus Dionísio.
Com celebrações que duravam seis dias, nas
festas dionisíacas havia procissões e ditirambos. Os ditirambos
eram cantos líricos entoados com o auxílio de fantasias e máscaras. Pouco
depois essas manifestações evoluíram para a forma de representação inteiramente
cênica, dando origem ao teatro.
Fazia parte do teatro grego espetáculos de
mímica, dança, música, e recitação de poesias. O teatro foi muito
importante para a cultura grega. Especialmente cultivado em Atenas, essa arte
se espalhou por toda a área de influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna
Grécia e o norte da África.
O teatro grego marcou a História Antiga,
influenciando, inclusive, os povos romanos, que levaram essa arte para suas
províncias, tornando-a uma referência para a cultura ocidental até hoje.
Com o passar do tempo, as procissões dionisíacas foram ficando mais
elaboradas, e surgiram os "diretores de coro", os organizadores das
procissões, já que elas podiam reunir nas cidades até vinte mil pessoas. O
primeiro diretor de coro e dramaturgo foi Téspis, convidado
pelo tirano Pisístrato para dirigir a procissão de Atenas e
vencedor do primeiro concurso dramático registrado. Téspis parece ter sido um
elo importante na evolução final do ditirambo cantado em direção ao texto
recitado e dialogado, criando a figura do "respondedor ao coro" (hypócrites)
e a do personagem individualizado, escreveu poemas com esta característica, e
os rapsodos que recitavam Homero também faziam uso da prosa
dialogada.[1] Também parece ter
introduzido um segundo personagem, além do protagonista, representando
dois papéis na mesma peça através do uso de uma máscara com uma face
na frente e outra na nuca. As máscaras tinham uma outra função, eminentemente
prática, por possibilitarem às pessoas acompanhar a ação cénica pelas expressões
que mostravam, quando a voz do ator não conseguia alcançar toda a plateia.
Outros autores que se destacaram nesta época
são Quérilo, Pratinas e Frínico, cada qual introduzindo
mudanças no estilo da representação. Destes, Frínico é o mais conhecido,
vencedor de competições e autor de tragédias com temas explorados mais tarde na
era dourada do teatro grego, como As Danaides, As Mulheres
da Fenícia e Alceste, sendo o primeiro a introduzir
personagens femininos. Foi ainda o primeiro a abordar um tema contemporâneo com
a peça A Queda de Mileto, produzida em 493 a.C. e que
arrancou lágrimas da plateia pelo choque que a conquista da cidade
pelos persas provocara na sociedade ateniense. Mas ao contrário do
que se poderia esperar, Heródoto conta que em vez de ser considerada
um sucesso por sua eficiência dramática, a peça acarretou ao autor uma multa de
mil dracmas por ter trazido à memória dos cidadãos uma calamidade tão
infausta, que os havia abalado tão profundamente, e a peça foi proscrita para
sempre.[2]
O coro era composto pelos narradores da história que, através de
representação, canções e danças, relatavam as façanhas do personagem. Era o
intermediário entre o ator e a plateia, e trazia os pensamentos
e sentimentos à tona, além de pronunciar também a conclusão da peça. Também
podia haver o corifeu, que era um representante do coro que se comunicava
com a plateia.
Os atores do teatro grego eram todos homens, e interpretavam vários
papéis durante o mesmo espetáculo. Na tragédia existiam três atores e na
comédia quatro. Os atores utilizavam máscaras e fatos que poderiam ser pesados.
Na tragédia os atores utilizavam uma túnica até aos pés, chamado quíton, e
o coturno; na comédia usavam-se roupas próximas às utilizadas pelos
cidadãos e calçavam-se sandálias
A definição aristotélica da tragédia é de que trata-se de uma imitação
“dos caracteres, das paixões e das ações humanas” sobretudo “de ações, da
felicidade e da infelicidade” (sd: 300) de seres humanos em meio a atividades
humanas.
Segundo este pensador, para suscitar o terror e a compaixão é necessário
que o público se identifique com as situações apresentadas no palco,
considerando que é também suscetível de sofrer de um mal idêntico àquele
representado. Essa assimilação do público aos fatos narrados no palco é chamada
por Aristóteles de mímesis, a qual, por sua vez, provocaria a kátharsis,
purgação dos sentimentos de terror e compaixão por parte dos espectadores.
Aristóteles supõe, portanto, que a tragédia, pela imitação dos caracteres e das
paixões, valendo-se da música, da dança, do espetáculo e, sobretudo, do
princípio de verossimilhança, provoca um prazer que lhe é próprio, instigando
no ânimo do espectador o terror e a compaixão. Esse prazer é alcançado com o
fim terrível ao qual se destina o personagem trágico, punido por sua desmedida.
É um prazer que vem da vivência da dor através da mediação da arte e que se
compõe de vários elementos, consistindo no real ensinamento a que se propõe a
tragédia para a qual, segundo o filósofo, “o fim que se pretende alcançar [é] o
resultado de uma certa maneira de agir e não de uma maneira de ser” (Idem).
Neste sentido, para alguns estudiosos, este prazer-doloroso “consiste num
desafogo, num repouso, num modo de ocupar os lazeres – num gozo intelectual –
numa vantagem que não é inútil aos bons costumes; enfim, opera a catarse,
palavra que uns traduzem por purificação e outros por purgação” (TELLES JÚNIOR,
1985: 234).
AUTORES GREGOS:
•Ésquilo: primeiro dramaturgo reconhecido, ele conferiu grandeza e esplendor
ao gênero tragédia. Ésquilo deu prioridade aos diálogos, aumentando de um para
dois o número de atores e reduziu a importância do coro. Suas obras
reconhecidas são: a trilogia Oréstia (composta por Agamenon, Coéforas e
Eumênides), Os persas, Os sete contra Tebas, As suplicantes e Prometeu
acorrentado.
•Sófocles: ele elevou a tragédia à perfeição artística, operando mudanças no
gênero. Além de aumentar de dois para três o número de personagens, ele
acrescentou mais ação às tramas e potencializou a decoração e o figurino dos
atores. As obras integralmente reconhecidas de Sófocles são: Ajax, Antígona
(ver Obras-primas), Édipo Rei, As traquiníanas, Electra, Filoctetes e Édipo em
Colono.
•Eurípides: apesar de ser o mais popular da era helenística, ele foi o
menos valorizado. Além de criar personagens mais humanos, ele inseriu temas
novos e mais modernos. Entre as suas peças reconhecidas estão: Alceste, Medeia,
Andrômaca, As troianas, Ifigênia em Táuride, Electra, Orestes e As tocantes.
Também se conservou um drama satírico: O ciclope.
•Aristófanes: foi o dramaturgo grego considerado o maior
representante da comédia grega clássica.
Links para pesquisa:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/teatro-grego
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_na_Gr%C3%A9cia_Antiga
http://www.portalabrace.org/vcongresso/textos/dramaturgia/Claudia%20M%20Braga%20-%20MELODRAMA%20As%20estrategias%20tragicas%20da%20emocao%20na%20modernidade.pdf
PESQUISA SOBRE ÉDIPO, REI
https://www.todamateria.com.br/edipo-rei/
ÉDIPO, REI – peça completa:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf
Fiquem
ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo, ler o
texto acima e pesquisar nos sites relacionados, escreva suas percepções.
1 –
Lendo o texto e vendo o vídeo como se chama o primeiro dramaturgo do teatro
grego?
2 – Com
base no vídeo, o que é um FAUNO?
3 – Descreva com suas palavras como é uma construção
de teatro Grego a partir das imagens que aparecem no vídeo?
Aula 4: Grécia
AULA
04 – GRÉCIA 02
OBJETO DE CONHECIMENTO:
reconhecer a presença dos mitos Gregos como fator histórico
|
Os primeiros teatros gregos
Os teatros gregos eram situados ao ar livre, em locais com uma
boa acústica e divididos em áreas. As áreas que formavam o teatro eram:
plateia, área da orquestra, o cenário e proscênio.
A plateia era formada por bancos de madeira, que mais tarde
foram substituídos por bancos de pedra. A área da orquestra era a área onde o
coro realizava a sua interpretação, era circular em terra batida ou com lajes
de pedra situada no centro das bancadas.
Havia também o cenário, formado por uma estrutura que tinha
função inicial de servir como local onde os atores trocavam a roupa. O cenário
ficava atrás da orquestra e, posteriormente, passou a representar a a fachada
de um palácio ou de um templo. Na frente do cenário ficava o proscênio, onde os
atores se apresentavam.
Entre os teatros gregos mais importantes estão: o Teatro de
Epidauro, o Teatro de Dodona, o Odeon de Herodes Ático, o Teatro de Delfos, o
Teatro de Segesta, o Teatro de Siracusa e o Teatro de Dionísio.
A mitologia grega é formada por um conjunto de
histórias e relatos fantásticos que fizeram parte da vida diária dos povos de
língua grega entre o século VIII a.C. e o século IV d.C. Essas histórias
explicam, entre outras coisas, a origem da vida, dos deuses e dos homens e
servem de base para as crenças dos gregos na Antiguidade.
A PESQUISA
20 MITOS DA GRÉCIA ANTIGA
https://www.hipercultura.com/mitologia-grega-principais-mitos-da-grecia-antiga/
O MITO DE MEDÉIA
http://www.polbr.med.br/ano10/art0810.php#:~:text=Medeia%20era%20uma%20mortal%20filha,do%20deus%20do%20sol%20Helio.&text=A%20hist%C3%B3ria%20desta%20mulher%20inicia,volta%20ao%20trono%20da%20Tess%C3%A1lia.
MEDEA, DE EURÍPIDES (TEXTO COMPLETO)
https://geha.paginas.ufsc.br/files/2016/03/MEDEIA.pdf
Fiquem
ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo, ler o
texto acima e realizar pesquisa nos sites relacionados, escreva suas
percepções.
1 –
Lendo o texto e vendo o vídeo o que é mitologia?
2 – A
partir das pesquisas (ver sites relacionados) cite um mito Grego?
3 – A
partir do vídeo e dos sites relacionados, descreva
com suas palavras quem foi Medéia?
Aula 5: GRÉCIA, ÉDIPO,
Atividade do DIÁLOGO
AULA
05 – DIÁLOGO
OBJETO DE CONHECIMENTO: criar
personagens
|
O ato de externar, segundo Constantin Stanislavski é colocar para fora,
através de ações físicas, nossos sentimentos e emoções. Alegria através de um
sorriso, tristeza através do choro, raiva a partir de gritos, etc...
DIÁLOGO
PERS. 1
- Tem certeza que é aqui
PERS. 2
- O que
PERS. 1
- Ele já deveria estar aqui
PERS. 2
- Ele não garantiu que vinha
PERS. 1
- Nós já estivemos aqui antes
PERS. 2
- Não, nós não estivemos
PERS. 1
- Prá mim nós já estivemos aqui
PERS. 2
- Tem certeza que era hoje
PERS. 1
- O que
PERS. 2
- Que ele marcou o enconto
PERS. 1
- Ele disse sábado, eu acho
PERS. 2
- Você acha
Fiquem
ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo e ler o
texto acima, escreva suas percepções.
1 – Vamos
criar um Personagem... Invente um ser (pessoa, animal, ser de outro mundo, de
outra dimensão...) e preencha a ficha abaixo sobre ele(a)
Ficha
do Personagem;
Nome:
_________________________________________________
Altura: ________
Idade na História: ________
Local de Nascimento: ______________________________________
Cor, Comprimento e Estilo do Cabelo:
_________________________
Raça/Nacionalidade:
______________________________________
Influências Regionais:
_____________________________________
Sotaque (inclui voz, estilo da fala, gírias,
frases ou palavras que são sua marca registrada):
____________________________________
Religião:
________________________________________________
Estado Civil:
_____________________________________________
Cicatrizes ou outros atributos físicos
notáveis: _______________________________________________________
Desvantagens (emocionais, mentais, físicas):
_______________________________________________________
Atlético? Inativo? Saúde Geral?
_______________________________________________________
Estilo de Roupa que Usa:
_______________________________________________________
Cores Favoritas:
__________________________________________
Como o personagem se sente sobre sua
aparência? _______________________________________________________
Irmãos/Irmãs:
_______________________________________________________
Relação com os pais:
_______________________________________________________
Memórias da Infância:
_______________________________________________________
Formação Educacional (astuto/manhoso/safo?
Formal/educado? Ele/ela lê?):
_______________________________________________________
Experiência Profissional:
_______________________________________________________
Ocupação: ______________________________________________
Onde o personagem mora agora? Descreva sua
casa (sua atmosfera física e emocional):
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Asseado ou Desarrumado?
_______________________________________________________
Amigos e Amigas:
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Bichos de Estimação?
_______________________________________________________
Inimigos? Por quê?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Sua Natureza Básica:
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Traços de Personalidade (tímido,
extrovertido, dominador, capacho, honesto, bondoso, tem senso de humor):
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Traço mais forte: _______________________________________________________
Traço mais fraco:
_______________________________________________________
O que o personagem teme (tem medo)?
_______________________________________________________
Do que o personagem se orgulha? _______________________________________________________
Do que o personagem se envergonha?
_______________________________________________________
Visão da Vida (otimista, pessimista, cínico,
idealista): _______________________________________________________
Ambições:
_______________________________________________________
Visão sobre política:
_______________________________________________________
Como o personagem se vê?
_______________________________________________________
Como o personagem é visto pelos outros?
_______________________________________________________
Você gosta desse personagem? Por que sim ou
por que não? _______________________________________________________
_______________________________________________________
O público irá gostar ou desgostar dele?
Porque... _______________________________________________________
_______________________________________________________
Coisa mais importante a saber sobre esse
personagem: _______________________________________________________ _______________________________________________________
Problema Atual:
_______________________________________________________
Como irá piorar:
_______________________________________________________
Qual é o objetivo do personagem na história? _______________________________________________________
Que traços de personalidade irão ajudar ou
atrapalhar o personagem a atingir seu objetivo?
_______________________________________________________
O que faz o personagem diferir de personagens
similares? _______________________________________________________
Por que público irá se lembrar vividamente
desse personagem? ____________________________
2 –
Agora, com a ficha pronta, interprete esse personagem. Como ele faria o Texto
do Diálogo acima se ele fosse um dos personagens. Você pode criar dois
personagens, ou você pode imitar alguém que você conheça para fazer o segundo
personagem, ou pedir alguém que more
com você para te ajudar.
3 – E
mãos-a-obra! Agora que você já criou um personagem e já ensaiou o texto, grave
no celular uma challenge fazendo o diálogo que você ensaiou. Você pode fazer
sozinho ou pedir ajuda a alguém que more com você.
Aula 6: Shakespeare
AULA
06 – SHAKESPEARE
OBJETO DE CONHECIMENTO:
RECONHECER OBRAS DE SHAKESPEARE
|
Durante a idade média, na Europa, o teatro tinha um papel muito
importante para a igreja católica. A produção e a apresentação de peças
religiosas atingiram seu auge no século 14. Mas a situação se transformou no
século 15, com a decadência do teatro ligado à religião, devido ao impacto do
renascimento. O homem, e não Deus, passa a protagonizar a cena! Não foi por
acaso que a figura do bobo da corte se tornou popular durante o renascimento,
embora o personagem tivesse nascido na antigüidade. Depois de ter passado sem
destaque durante a idade média, o bobo ganhou espaço no teatro renascentista,
articulando as dúvidas e incertezas de um momento de grande transformação
ideológica.
William
Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564 (batizado a
26 de abril) — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616) foi
um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o
maior escritor do idioma inglês e o mais influente
dramaturgo do mundo. É chamado frequentemente de poeta nacional da
Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The
Bard, "O Bardo"). De suas obras, incluindo aquelas em
colaboração, restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos,
dois longos poemas narrativos, e mais alguns versos esparsos, cujas
autorias, no entanto, são ainda disputadas. Suas peças foram traduzidas para
todas as principais línguas modernas e são mais encenadas que as de qualquer
outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas permanecem vivos até os
nossos dias, sendo revisitados com frequência, especialmente no teatro,
na televisão, no cinema e na literatura.
Shakespeare nasceu
e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos casou-se com Anne
Hathaway, com quem teve três filhos: Susanna e os
gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma
carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos
proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's
Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha
retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram
poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas
especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se
algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.
Shakespeare produziu a maior parte
de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras
baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da
sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608,
incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth,
consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua
última fase, escreveu um conjunto de peças classificadas como tragicomédias ou
romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram
publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua
vida. Em 1623, John Heminges and Henry Condell, dois atores e
antigos amigos de Shakespeare, publicaram o chamado First Folio,
uma coletânea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a
exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.
Shakespeare foi um poeta e
dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a
atingir o nível em que se encontra hoje no século
XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram
a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no
como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de
"bardolatria". No século XX sua
obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na
academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares
hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em
diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.
PESQUISA:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/teatro-no-renascimento-1-a-comedia-como-a-conhecemos-hoje.htm?cmpid=copiaecola
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare
Fiquem
ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo e ler o
texto acima, escreva suas percepções.
1 – Cite
duas peças de Willian Shakespeare
2 –
Qual personagem da Mitologia Grega o personagem PUCK da peça “Sonho de Uma
Noite de Verão” representa?
3 – E
mãos-a-obra! Agora vai copiar o texto da peça “Sonho de Uma Noite de Verão” que
está na videoaula, pode escolher um trecho (grande) e vamos treinar
interpretação. Você vai representar a parte escolhida do texto em uma filmagem
e postar marcando a gente... @andersonlimaator (instagram).
Aula 7: Romeu e Julieta
AULA
07 – ROMEU E JULIETA
OBJETO DE CONHECIMENTO: construir
uma cena
|
Supostamente criada entre 1593 e 1594, a clássica peça Romeu e Julieta, de
Shakespeare, atravessou gerações e gerações e tornou-se uma obra-prima da
literatura ocidental. A história, passada em Verona, interior da Itália, tem
como protagonistas os apaixonados Romeu Montecchio e Julieta Capuleto.
Resumo
Verona é o palco do conflito histórico entre duas famílias tradicionais:
os Montecchio e os Capuleto. Por um infortúnio do destino, Romeu, filho único
da família Montecchio, e Julieta, filha única da família Capuleto, conhecem-se
durante um baile de máscaras e apaixonam-se perdidamente.
Romeu já estava enamorado de Rosalina quando conheceu a filha da família
rival. Encantado pela moça, desmanchou o compromisso que tinha com Rosalina e
fez de tudo para ficar com a sua alma gêmea. Julieta também tinha planos
futuros com Páris, um rapaz de nome em Verona, no entanto, abandona todos os
desejos da família para seguir o seu coração.
A passagem mais lembrada da peça é aquela presente na cena II do Ato II.
Romeu vai até o jardim dos Capuleto e fala com a sua amada, que se encontra na
sacada:
ROMEU
- Só ri das cicatrizes quem nunca foi ferido... (Julieta aparece na
sacada de uma janela) Silêncio! Que luz é aquela na janela? É o sol nascente, é
Julieta que surge! Desperte, sol, e mate a lua ciumenta, que está pálida e
doente de tristeza, pois vê que você é mais perfeita que ela! Deixe de
servi-la, já que ela é tão invejosa! Seu manto é esverdeado e triste como a
túnica dos dementes: jogue-o fora! É minha dama, é o meu amor. Se ela ao menos
soubesse!... Está falando ou não? Seus olhos falam... Respondo ou não? Sou
muito ousado... não é a mim que ela fala. Duas estrelas devem ter emprestado o
brilho a seu olhar. E se fosse o contrário? Seus olhos no céu, e o astros
seriam apagados, como o dia faz com a luz das velas. E tanta claridade se
espalharia no céu, que os pássaros cantariam, pensando que era dia com luar.
Como ela apóia seu rosto na mão! Como eu queria ser uma luva em sua mão, para
poder tocar aquela face!
JULIETA
- Ai de mim!
ROMEU
- Ela está falando!... Fale de novo, anjo brilhante, anjo glorioso no
alto desta noite, que faz os mortais arregalarem os olhos e torcerem o pescoço
para vê-lo, quando cavalga as nuvens preguiçosas e veleja pelo ar sereno.
JULIETA
- Romeu! Romeu! Por que você é Romeu? Negue seu pai, renuncie a seu
nome. Ou, se não quiser, basta me jurar amor, e deixarei de ser uma Capuleto.
Juntos, Romeu e Julieta vivem um amor proibido e idealizado, condenado
pela família de ambos. Casam-se as escondidas, a celebração é realizada pelo
Frei Lourenço, um confidente de Romeu.
Por uma briga que acaba gerando a morte de Teobaldo (primo de Julieta) e
Mercúrio (amigo de Romeu), o príncipe de Verona resolve exilar Romeu.
Desesperada com a partida do amado, Julieta pede auxílio ao frade franciscano
que realizou o casamento.
A ideia do frade é que Julieta tome uma poção que faça com que ela
pareça morta. Romeu, ao receber a notícia da suposta morte da mulher, entra em
desespero e compra uma substância para provocar a própria morte.
Ao encontrar Julieta desacordada na cripta dos Capuleto, crê na morte da
amada e toma o veneno que havia trazido. Julieta, ao acordar, descobre que o
amado está morto e, com um punhal, também dá cabo da própria vida.
A história de amor é trágica, o único consolo que resta ao leitor é
saber que, após as catastróficas mortes dos protagonistas, as famílias
Montecchio e Capuleto decidem fazer um acordo de paz.
Inspirações do autor
O poeta inglês possivelmente se inspirou em uma história da Grécia antiga
de Píramo e Tisbe que data do século III, onde uma apaixonada vai em busca de
um veneno para escapar de um casamento.
Durante a renascença se proliferaram narrativas de amor semelhantes e em
1530 Luigi da Porto publicou uma história que parece ter mesmo inspirado a
composição de Shakespeare.
A Historia
novellamente ritrovata di due nobili amanti também tem como
cenário Verona, os protagonistas são nobres e as famílias em questão são o
Montecchi e Cappulletti. Os protagonistas chamam-se, inclusive, Romeo e
Giulietta. A peça fez tanto sucesso que foi adaptada para o francês por Adrien
Sevin em 1542.
PESQUISA:
https://www.culturagenial.com/romeu-e-julieta-de-william-shakespeare/
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare
LIVRO COMPRETO:
http://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-67843/romeu-e-julieta
Fiquem
ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo e ler o
texto acima, escreva suas percepções.
1 –
Qual o sobrenome de Romeu e de Julieta?
2 – Em
qual Cidade Italiana se passa a história de Romeu e Julieta?
3 – E
mãos-a-obra! Agora vai copiar a parte do texto da peça “ROMEU E JULIETA” que
está na videoaula, ou a parte do texto que está no texto acima, e vamos treinar
interpretação. Você vai representar a parte escolhida do texto em uma filmagem
e postar marcando a gente... @andersonlimaator (instagram). Mas dessa vez você
vai ter que pedir ajuda de alguém que more com você.
Aula 8: Entre o Ator e o
Personagem
AULA
08 – ENTRE
O ATOR E O PERSONAGEM
OBJETO DE CONHECIMENTO: perceber
a presença do personagem no trabalho do ator
|
O ator passa a
existir juntamente com o teatro, pois o ato estético coletivo de origem grega,
tem seu alicerce no binômio Ator-Espectador.
Sem o ator em cena diante de um público não há teatro. O título de primeiro
ator da história do teatro no ocidente é do poeta trágico Téspis, que
representava vários papéis, simultaneamente, em suas peças. Era comum não
reconhecer os atores em cena nas tragédias gregas, pois utilizavam grandes
máscaras, figurinos alongados e tamancos altos de madeira, denominados
“coturnos”.
Os
tragediógrafos gregos representavam os papéis que escreviam, mais tarde Sófocles começou
a desvincular este elo entre autor e ator. Desde o surgimento do teatro as
mulheres eram impedidas de encenar, e os papéis femininos eram apresentados
pelos homens. Só na “Commedia
dell’ Arte” que elas irão atuar no teatro de rua. A impostação de
voz do ator grego era de extrema importância, pelo uso da máscara e pelo local
aberto das apresentações.
Quando o
império romano se apropria da cultura grega, assimila um teatro já decadente,
com atores buscando um profissionalismo de efeitos grosseiros e gratuitos. O público
romano opta por espetáculos circenses, jogos violentos e competitivos, e
diferentes formas de corridas, não valorizando a arte dramática. Sendo assim o
ator começa a se especializar na mímica, dança e acrobacia. Os mais
compromissados com as artes dramáticas migram para o campo, longe da cidade,
praticando o mimo e caindo no gosto popular. Com as invasões bárbaras no
início da Idade Média, surgem os atores trovadores e menestréis, pois os
teatros haviam sido fechados e/ou destruídos, e esses atores ambulantes passam
a se apresentar em feiras, aldeias e cidades. Neste período, um cristão
batizado era proibido de assistir ou participar de qualquer encenação teatral,
exceto àquelas de caráter litúrgico, como os autos e os mistérios.
No início
do Renascimento as companhias ambulantes passam a profissionalizar os atores da
“Commedia dell’ Arte”, que começam a ser contratados por senhores e nobres,
para apresentação de suas “farsas” e participações nos “triunfos”.
Na
encenação oriental o ator é envolvido por rituais e cerimônias religiosas. Na
China o ator precisa dominar o gestual, o canto e a palavra, pela simplicidade
cenográfica e pela tradição da linguagem simbólica de sua cultura. No Japão, o
“Nô” e o “Kabuki” são as duas formas de teatro mais conhecidas e tradicionais.
Ainda no
Renascimento, quando o Triunfo e o teatro de rua passam a ocupar os palcos de
salas fechadas, o ator precisa reeducar sua forma de atuar, isto porque o gesto
sutil do ator em cena pode mostrar a identidade da personagem, sem precisar dos
recursos utilizados ao ar livre. As biografias são típicas deste período do
antropocentrismo, e com elas surgem as “vedetes” do teatro. É na Commedia dell’
Arte que muitos atores e atrizes vão fazer carreira com personagens fixos,
alguns vivendo esses personagens até a morte. No século XVI, o Queen’s College,
em Londres, obrigava seus alunos a assistirem ou atuarem nas encenações
teatrais, e os que se recusavam eram expulsos.
No
Iluminismo do século XVIII, muitas idéias e escritos filosóficos sobre a
preparação e o trabalho do ator foram surgindo, porém o primeiro trabalho mais
significativo foi o “Paradoxo sobre o comediante”, do francês Denis
Diderot (1713-1784). No século XIX, surge a linguagem dos “Melodramas”,
onde os atores e atrizes são o foco de atenção na encenação teatral, e o
público vai ao teatro apenas para vê-los. É o chamado “Academismo francês e
italiano”. No final deste século o “Naturalismo” começa a se firmar e o ator a
se preocupar com a verdade cênica, ou melhor, a “fé cênica”.
O
russo Constantin Stanislavski (1863-1938) dedica-se a produzir
fundamentos e métodos para o trabalho do ator, contribuindo com os livros “A
preparação do ator”, “A composição do personagem”, e “A criação de um papel”.
Sua proposta era a que o ator lutasse contra a falsa teatralidade e o
convencionalismo, desta forma, utilizando as bases do naturalismo psicológico,
exigindo do ator, nos ensaios ou diante do público, a concentração e a fé
cênica, construindo assim uma “quarta parede” imaginária. Suas idéias foram
divulgadas no Brasil por Eugênio Kusnet.
Paralelo ao
naturalismo de Stanislavski, dentre outras, acontecia a concepção da
“biomecânica” de Meyerhold (1874-1942), onde atores apareciam em forma de
marionetes com múltiplas habilidades cênicas. Uma estética construtivista onde
a quarta parede torna-se inviável. Gordon Craig (1872-1967) chegou a propor uma
supermarionete em cena, por achar que o ator deveria ser menos sonoro e mais
visual, dominando suas emoções em cena.
O ícone do
teatro do século XX foi Bertolt Brecht (1898-1956), que resgatou a estética do
“teatro épico” e criou um teatro dialético, onde o ator e espectador estariam
em constante reflexão diante da ação teatral. Enquanto Stanislavski propunha a
“identificação” do ator e do público com o personagem, Brecht acreditava no
“distanciamento”, no senso crítico. Esse “efeito de distanciamento”
(Verfremdung effekt) também é conhecido como “estranhamento brechtiano”.
No Brasil,
as idéias de Bertolt Brecht foram apresentadas por Augusto Boal (1932-2009), no
seu “sistema de coringa”, permitindo ao ator trabalhar com o distanciamento e
em diferentes papéis. A estética teatral de Augusto Boal é chamada de “Teatro
do Oprimido”, com um arsenal de suporte para o trabalho teatral
crítico-reflexivo da realidade atual. Inclusive é um método de teatro proposto
também para não-atores.
Todos podem
ser atores, seja no palco, no trabalho, na escola, na rua, em casa, ... até
invisível como propõe Boal . O teatro é um ato estético coletivo, cabendo-nos
certificar o nosso papel diante do mundo contemporâneo.
Fontes
BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
BOAL,
Augusto. O teatro do oprimido e outras poéticas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1983.
CARVALHO,
Ênio. O que é ator. São Paulo: Brasiliense, 1987.
PEIXOTO,
Fernando. O que é teatro. São Paulo: brasiliense, 1998.
PIGNARRE,
Robert. História do teatro. Lisboa, PT: Publicações Europa-América, S/D.
PESQUISA:
https://www.infoescola.com/artes/o-ator/
Fiquem ligadinhos e vai ficar uma atividade aqui.
Depois de assistir ao vídeo, escreva suas percepções.
1 – Com base nos três depoimentos do vídeo, descreva
com suas palavras em que momento que o personagem assume o lugar do ator?
2 – Ao assistir a videoaula aparece o nome do
espetáculo que os três atores participam. Qual o nome do espetáculo?
3 – E mãos-a-obra! Agora você vai gravar um vídeo
contando uma história que aconteceu com você. Pode ser um dia na praia,
brincando com os amigos, uma visita a algum parente, um dia no parque...
Escolha uma história que você tenha bastante lembrança para dar detalhes. E
controle o tempo, você tem apenas um minuto. Depois publique e marque a gente -
@andersonlimaator (instagram). Se precisar peça ajuda a alguém que more com
você!
Aula 9: Texto e Ação
AULA
09 –
AÇÃO E GESTO
OBJETO DE CONHECIMENTO: treinar gestos e
mímicas
Significado de Mímica
substantivo femininoModo de
imitação, de demonstração dos pensamentos por meio de gestos, de expressões
físicas ou fisionômicas: a exposição trará uma mistura de dança tradicional
japonesa e mímica.Conjunto dos gestos que acompanham ou representam a fala;
gesticulação: fiz aula de mímica e de expressão corporal.Arte de quem se
expressa desse modo; pantomima.Etimologia (origem da palavra mímica).
Feminino de mímico; pelo francês mimique
Uma análise dos gestos que as
pessoas geram, que serve como uma ferramenta para nos ajudar a entender
pensamentos e emoções. Sendo 90% da nossa comunicação é linguagem corporal não
verbal e pura. A postura de uma pessoa nos fala sobre seu passado. A
única posição de seus ombros nos dá o padrão dos sofrimentos sofridos, de sua
fúria contida ou de uma personalidade tímida. Em centros de pesquisa como
o Instituto Albert Einstein, considera-se que às vezes os
problemas psicológicos pessoais coincidem com a estrutura do corpo. Quando uma
mulher passa por um longo período depressivo, seu corpo fica fora de
controle, seus ombros se dobram sob o peso de seus problemas.
Talvez a razão para sua
depressão desapareça, mas a postura permanece a mesma, alguns músculos foram
encurtados, outros foram alongados e um novo tecido conjuntivo foi
formado. Porque seu corpo ainda está sobrecarregado, ela ainda se sente
deprimida.
A postura não é apenas uma
chave sobre o personagem; é também uma expressão de atitude. Com
efeito, muitos dos estudos psicológicos realizados sobre a posição analisam de
acordo com o que revela sobre os sentimentos de um indivíduo em relação às
pessoas ao seu redor.
A postura é o elemento mais
fácil de observar e interpretar dentro da comunicação não verbal. As
posturas nos enviam constantemente sinais e mensagens sobre os julgamentos,
opiniões e sentimentos de uma pessoa, com relação a uma situação ou outra
pessoa.
Gesto de acariciar a
mandíbula: tomada de decisão.
Gesto de dedos
entrelaçados: Autoridade.
Gesto de um puxão no
ouvido: insegurança.
Gesto de olhar para
baixo: não acreditar no que é ouvido.
Gesto de esfregar as
mãos: impaciência.
Gesto para apertar o
nariz: avaliação negativa.
Gesto de golpear levemente os
dedos: impaciência.
Gesto de sentar com as mãos
agarrando a cabeça por trás: autoconfiança e superioridade.
Gesto para inclinar a cabeça: Interesse.
Gesto da palma da mão
aberta: Sinceridade, abertura e inocência.
Gesto de ficar de pé com as
mãos nos quadris: boa disposição para fazer alguma coisa.
Gesto de brincar com o
cabelo: Falta de autoconfiança e insegurança.
Gesto para comer as
unhas: insegurança ou nervos.
Gesto da cabeça apoiada nas
mãos ou olhando para o chão: Tédio.
Gesto de unir os
tornozelos: apreensão.
Gesto de mãos na direção das
costas: fúria, raiva, frustração e apreensão.
Gesto de cruzar as pernas,
balançando levemente o pé: Tédio.
Gesto de braços cruzados à
altura do peito: Atitude na defesa.
Gesto de andar com as mãos nos
bolsos ou com os ombros curvados: desânimo.
Gesto de Mãos nas
bochechas: Avaliação.
Gesto de esfregar um
olho: Dúvidas.
Gesto de tocar levemente o
nariz: mentir, duvidar ou rejeitar alguma coisa.
Um sorriso é uma manifestação
espontânea de satisfação por algo? Nem sempre, na maioria das vezes o
sorriso é um gesto forçado se torna uma espécie de máscara de nossos
verdadeiros sentimentos, é o gesto chamado sorriso profissional (seus maiores
usuários são políticos, empresários e atores).
Gesto para brincar com um
lápis ou qualquer objeto: É evidente que o que essa pessoa nos provoca com
esse gesto é nervosismo, inquietação, ansiedade, na realidade estamos tentando
ganhar tempo e nos preparando para dar uma resposta adequada.Gesto de vigiar o
relógio enquanto fala: denota pressa e inquietação.
Gesto de ver o relógio
enquanto a outra pessoa fala: É um gesto rude que revela impaciência.
Gesto de tocar os dedos em uma
superfície: Denota inquietação, impaciência
Assobiar enquanto caminha por
um lugar solitário: não estamos atraindo atenção; estamos
simplesmente fazendo um ajuste psicológico por medo de receber qualquer tipo de
agressão inesperada
Gesto de passos repetidos no
chão em pé: sugere nervosismo, impaciência, inquietação. A tensão
está aumentando e é possível que ela exploda a qualquer momento.
Gesto de fixar o cabelo com a
mão: É um gesto muito feminino; sugere provocação discreta,
flertando.
Gesto para ajustar o nó da
gravata com a mão: É um gesto equivalente ao anterior. A mesma
mensagem que eu gosto pode se manifestar com o gesto de fixar a dobra das
calças, as lapelas da jaqueta, o lenço no bolso da jaqueta, etc.
Gesto de morder os lábios com
a ponta da língua: é um gesto de mensagem abertamente sexual, de
provocação sutil.
Gesto de morder um lábio com o
outro: A mesma mensagem acima, sugere uma atitude nervosa certa timidez.
Gesto de acariciar um objeto
em particular inconscientemente: é um gesto que denota sensualidade, é um
gesto típico de indivíduos de sexualidade desenvolvida.
Gesto de sorriso com um olhar
direto e prolongado (10 segundos ou mais): Sugere discreta provocação e
paquera.
Gesto do clássico olhar de
cima, abaixo: É característico da pessoa que é muito sensual.
Gesto da palma da mão aberta
em todos os momentos: É um gesto característico de pessoas sinceras.
Gesto do punho
fechado: revela tensão nervosa, com esse gesto a verdade está oculta.
Gesto dos ombros
caídos: Sugere incapacidade de depressão, para enfrentar determinadas
situações na vida.
Gesto de sentar com duas
pernas unidas em paralelo: Denota uma personalidade cuidadosa.
Gesto de cruzar a perna a um
ângulo de 90º em relação ao nível do joelho: é ambicioso, competitivo, é
um gesto incomum nas mulheres.
Gesto de sentar em uma
perna: sugere uma personalidade muito conformista que não é fácil de tomar
decisões.
Gesto da mulher que se senta
com as pernas abertas: revela independência, um conceito bem definido de
sua imagem.
A pessoa que anda muito
depressa: sugere uma personalidade dinâmica, inquieta, ansiosa por atingir
os objetivos traçados num determinado momento.
Se o indivíduo caminha com
passos hesitantes, e não mantém um relacionamento direto ao
caminhar: denota uma personalidade hesitante, errática, insegura, tímida e
cansada devido aos ataques recebidos na vida.
Gesto de jogar para trás em
uma poltrona: sugere confiança em si mesmo.
Gesto de colocar os pés sobre
a mesa: denota relaxamento total, controle absoluto. Também
arrogância.
Quando a atenção é atraída
para o vestuário e o modo como se veste: não apenas uma personalidade
exibicionista é projetada, mas um caráter rebelde independente é demonstrado.
Um tom de voz muito
alto: sugere uma personalidade agressiva capaz de agir com violência em um
determinado momento.
Fonte: Centros de
pesquisa Instituto Albert Einstein.
ROTEIRO DE CENA – Cena da
videoaula
Cena 1
Interna, cozinha de uma casa
qualquer, hora do chá
Abrir armário
Pegar de dentro uma xícara com
píres e colocar em cima de uma mesa
Pegar um bule no armário e
colocar no fogão, ligar o fogão
Pegar o canecão no armário
Ligar a torneira, encher o
canecão de água
Colocar a água no bule que já
está no fogão
Guardar o bule
Pegar um pote de biscoitos no armário
Destampar o pote de biscoitos
(desenroscar)
Pegar um biscoito de dentro do
pote e comer
Tampar o pote de biscoitos,
deixar do lado
Pegar uma caixa de chá de
dentro do armário
Tirar um saquinho de chá de
dentro da caixinha
Colocar o saquinho de chá na
xícara
Pegar o bule com água fervente
no fogão, colocar água na xícara (não esqueça de desligar o fogão)
Pegar uma colherinha, (de
preferência abra uma gaveta e pegue dentro)
Pegar um pote de açúcar no
armário
Colocar açúcar na xícara,
mexer, apertar o saquinho de chá na colher para tirar o excesso
Pegar a xícara pela alça,
tomar o chá
Pegar o pote de biscoitos,
destampar, pegar mais um biscoito do pote
Comer o biscoito, tomar mais
um gole de chá.
Tampar o pote de biscoito,
guardar no armário
Guardar o pires no armário,
guardar o açúcar no armário
Colocar a xícara e a colher
para lavar (se quiser já pode lavar)
Fim da primeira cena
PESQUISA:
https://saojoaquimonline.com.br/variedades/2019/10/03/linguagem-corporal-os-gestos-e-os-significados-que-todos-deveriam-conhecer/
Fiquem ligadinhos e vai ficar
uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo, escreva suas percepções.
1 – Com base no que você viu
na videoaula e no texto, para que serve o gesto?
2 – Escolha cinco gestos
descritos no texto e faça um vídeo curto demonstrando maneiras divertidas e
criativas de fazê-los
3 – E mãos-a-obra! Agora você
vai gravar um vídeo a partir da videoaula e do roteiro de cena descrito no
texto. Decore a sequência da ação e faça você seu vídeo fazendo os gestos sem
nenhuma fala. - @andersonlimaator (instagram). Se precisar peça ajuda a alguém
que more com você!
Aula 10 Vídeo Book
AULA
10 –
VIDEOBOOK
OBJETO DE CONHECIMENTO: criar um vídeo
monólogo
Para você que sonha com a
ideia de se tornar um ator ou uma atriz e trabalhar em filmes e
novelas, saiba que a melhor coisa a se fazer é um vídeo book. Ele tem como
principal objetivo divulgar seu trabalho e mostrar suas qualidades com relação
à atuação.
O vídeo book é como um book
fotográfico de atores, mas ao invés de ser criado a partir de fotos, ele é
criado através de vídeos onde são demostradas algumas encenações dos atores. Os
vídeo-books são currículos de atores. Eles são mandados às agências de atores
onde têm como principal objetivo mostrar seu trabalho a quem procure por um
ator.
É importante lembrar que um
vídeo book pode definir a carreira de um ator, pois através dele é que grandes
oportunidades aparecerão, então se pretende criar um, saiba que a qualidade e a
boa atuação são essenciais para que desenvolva um bom trabalho.
Muitos bons atores acabam se
queimando com grandes produtoras cinematográficas pelo fato de optarem por
criar um vídeo book de baixa qualidade. Então, se pretende criar um vídeo book,
antes de tudo você deve planejar a forma que irá desenvolvê-lo.
O vídeo book tradicional é
feito com fundo verde, azul, ou branco. Mas se deseja fazer algo que se
destaque entre os outros trabalhos de seus concorrentes, é importante
lembrar-se de usar cenários reais, pois eles trarão maior qualidade a seu vídeo
book.
Algumas agências
de atores ou até mesmo escolas de atores podem te ajudar a conseguir
um bom cenário para seu vídeo book. Mesmo sendo muito importante o cenário é
apenas mais uma peça que se encaixa nesse quebra cabeça, pois não adianta
investir na produção de seu vídeo book e se esquecer de que a encenação é o
mais importante.
O principal objetivo de um
vídeo book é demonstrar o talento de um ator e ajudá-lo a divulgar seu
trabalho, por isso se torna uma peça essencial para que possa se desenvolver profissionalmente
e conseguir grandes trabalhos.
Aprenda a criar seu vídeo
book sem gastar nada!
Vídeo no YouTube de como fazer
um videobook:
https://www.youtube.com/watch?v=HfiY1CAEpuk&feature=emb_logo
PESQUISA:
Fiquem ligadinhos e vai ficar
uma atividade aqui. Depois de assistir ao vídeo, escreva suas percepções.
1 – Faça um vídeo se
apresentando, fale seu nome, sua idade e fale sobre o que você quer para seu
futuro.
2 – Escolha um texto qualquer,
pode ser uma música, um poema, um parágrafo literário ou um parágrafo de
monólogo. Copie e leia bastante, até que você já tenha aprendido todas as
palavras e o sentido dele. Dê preferência a um texto que você goste e que te
traga alguma lembrança ou sentimento.
3 – E mãos-a-obra! Agora você vai gravar um vídeo com o
texto que você escolheu... Cuidado com as músicas e poemas para que você não os
cante e o sentido tenha sentimento. Publique e marque a gente...
@andersonlimaator (instagram). Se precisar peça ajuda a alguém que more com
você!
https://www.teatronaescola.com/index.php/planeje-sua-aula/jogos-e-exercicios-teatrais