INSANOS – Um mergulho visceral na mente fragmentada
resenha crítica por Anderson Lima
Por mais de uma década, INSANOS tem sido um dos espetáculos mais marcantes do teatro capixaba. O monólogo, escrito e interpretado por Anderson Lima, não apenas expõe os dilemas de uma mente atormentada pela esquizofrenia, mas também convida o público a uma jornada sensorial e emocional profunda.
A peça se destaca pela intensidade da atuação de Lima, que entrega uma performance visceral, alternando momentos de lucidez e delírio com uma precisão impressionante. O texto, fruto de extensa pesquisa e vivência, carrega um peso dramático que se reflete na recepção do público—muitos saem da apresentação visivelmente emocionados.
A direção e a ambientação contribuem para a imersão, utilizando efeitos sonoros e iluminação para amplificar a sensação de inquietação e desorientação que permeia a mente do protagonista. A escolha de trechos santos e profanos no discurso do personagem adiciona uma camada de complexidade, tornando a experiência ainda mais densa e reflexiva.
O espetáculo não apenas entretém, mas provoca debates sobre saúde mental, sociedade e identidade. A esquizofrenia, muitas vezes estigmatizada, ganha um olhar humano e sensível, permitindo ao público enxergar além dos sintomas e compreender a profundidade da condição.
Com apresentações em diversos festivais e teatros, INSANOS se consolida como uma obra essencial para quem busca um teatro que desafia, emociona e transforma.
Se quiser que eu refine algum aspecto da resenha ou acrescente detalhes específicos, me avise! 🎭🔥
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