Acredito piamente nas várias faces da psicose....
viver sem medo não faz parte do dia-a-dia de um psicótico, mas não por isso que se extingue o senso de viver. Faz parte do relicário diário, experiências "propositórias" e "satisfatadas".... Digo no sentido da busca de um novo sentimento, acompanhado do medo do desconhecido que antes era prazer, mas que pode em deliberados impulsos tornar-se compulso de retorno ao ninho. Impedindo o ser "nosense" de viver ou sobreviver em um novo território psíquico. Ilusionando novos ares pode perder os ventos propositados ao momento em constantes involutórias que no provável presente não soprarão mais. Amar, no sentido fluido, deve ser aproveitado enquanto se faz presente o receptáculo... ou o doador. Se me entendem os filósofos bacantes, sabem de qual orgasmo me faço no relato, entendendo que no retorno ao sacro espaço, irei a procura do parceiro imediato que ao surgimento da aureola de Apolo, dispensarei sem piedade. Esse é o relato fatídico do amor de carnaval, que vem como raio de Zeus, ao encalço de meros mortais, para prová-los apenas que a carne, nesse momento, vale mais que ouro negro ou dourado, pois o entorpecer da sanidade toma conta do sagrado receptáculo da alma.
Concordo e acho que todos são assim. Atualmente não precisamos mais de carnaval para termos o "Amor de Carnaval", as pessoas estão fazendo disso o ano inteiro, ninguém é de ninguém e todo mundo é de todo mundo. O medo de amar e estar com as pessoas venceram, o povo está só.
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