PROCUSTO
E O PODER
Por
Anderson Lima
Me.
Sociólogo Político
“O Poder sobe à Cabeça”, dizem
aqueles que tem uma visão restrita do assunto, pois segundo Anderson Lima em
INSANOS, O Pesadelo do Terceiro Milênio[1] “O poder sobe apenas na
cabeça dos fracos...”. A competência em gerir ou liderar deve estar em
constante avaliação. Nota-se pertinente o chavão de distribuir chefias ou
cargos organizacionais a pessoas com incapacidade de gestão que portam
incompetência organizacional ou talvez uma presença abusiva da síndrome de
Procusto[2], pela fatalidade de não
haver qualquer capaz que atente ou deseje a função. Há, nesse caso a
necessidade de avaliação de competência pela permanência do incapaz.
Atos perniciosos e contínuos
traduzem a presença do assédio explicado por vezes a necessidade do tratamento
da síndrome citada ou da presença de outras síndromes notoriamente ligadas aos
distúrbios estudados por Freud em seus registros sobre sexualidade e vida
social. O convívio torna-se ganancioso e abusivo. A redistribuição de funções
para auditores mais competentes pode ser analisada como o caminho mais
inteligente a seguir por aquele que as tem posse, acolhendo o fato de que
síndromes não se curam sozinhas e não se tratam em efêmeros períodos.
O prazo de readequação é
imensurável, se adequando a cada quadro específico e relacionados as pendências
e dependências das situações que envolvem todo o quadro social do pertinente
pernicioso. O fato em si, analisado pode ser confirmado em fatos em ações
praticadas pelo agente egocêntrico, principalmente quando este falseia elogios
e cuidados excessivos com sua vítima.
Não se pode descuidar da
atenção a esses fatores que causam feridas e provocam cicatrizes que acirram e
desalentam. A competência em fazer é nato, mas a motivação para fazer, quando o
competente está sob cuidados e submissão do portador de Procusto, é nociva à
saúde mental e por vezes até física da vítima perseguida, cabendo, no extremo
da audácia pertinente do infesto em manter sua obsessão, delação às entidades
competentes.
[1] LIMA, Anderson. LITERATURA E
INTERARTES, Rearranjos Possíveis: INSANOS. Vol.4 – São Paulo: Ed. Dialética,
2023. pág 95 - 115
[2] Hoje em dia, usamos o conceito da Síndrome de Procusto, em análises
junguianas, para definir as pessoas que têm medo de trabalhar com pessoas
melhores que elas. Pessoas que não
hesitam em boicotar, humilhar ou menosprezar aqueles que eles consideram
superior em talento ou habilidades. São pessoas intolerantes a tudo que seja
diferente delas.
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